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Orphan Black: cuidado com a maratona

Em tempos em que assistir produtos da televisão na própriatelevisão é algo raro, os americanos inventaram um termo para a prática de assistir seriados compulsivamente (seja através de DVDs, downloads, ou serviços de streaming), o “binge watching”. A palavra “compulsivamente” pode assustar um pouco, mas quem nunca parou pra ver só um episódio de alguma série e acabou vendo uns sete? (Por favor, alguém? Não posso estar sozinha nisso).
A série da BBC America exibida entre março e junho deste ano, Orphan Black, me levou a um sério “binge watching”. A primeira temporada, com 10 episódios, possui a dose certa de suspense e ganchos, e descrevê-la como viciante é quase inevitável. Ela conta a história de Sarah, que após presenciar o suicídio de uma mulher idêntica a ela, resolve tomar sua identidade e fingir a própria morte. Mas, o que deveria ser apenas uma forma rápida de conseguir dinheiro e se livrar de um ex-namorado traficante, acaba lhe dando problemas muito maiores.
A mulher cuja identidade Sarah roubou se chamava Beth e era uma detetive. Ela estava sob investigação no trabalho, por causar a morte de uma civil, e fora dele conduzia sua própria investigação, envolvendo… outras mulheres idênticas a ela. A situação que Sarah imaginou ser explicada com “irmãs-gêmeas perdidas”, era na verdade sobre clones.

Opa, clones?! Pois é. Eu teria torcido o nariz se soubesse o enredo antes de começar a assistir. Não faça o mesmo, a série é muito boa mesmo pra quem não é muito fã de Sci-Fi. E se, em cenas em que vemos juntos os vários clones, os efeitos especiais lembram um pouco os das novelas da Globo, isso também pode ser facilmente abstraído devido ao talento da incrível Tatiana Maslany. A atriz chega a interpretar sete personagens diferentes, e o faz da forma mais convincente possível, dando sotaque e caracterização perfeitos a cada uma. Uma única contra-indicação, porém: Orphan Black não é recomendável para pessoas em vésperas de provas.

Aqui o trailer da série, dessa vez com legenda [valeu, Alexandre :)]

 Ficou curioso? Vai lá assistir e volta pra comentar comigo 🙂

Postado por

Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

Por Raiza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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