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Arte Criatividade Design

Mingjue Helen Chen: Big Hero 6

E aí, assistiu a Big Hero 6? Eu adorei e pesquisando um pouco sobre o filme descobri uma das artistas envolvidas nos concept arts do filme, Mingjue Helen Chen. O estilo dela é muito legal e as cores que ela usa são melhores ainda -foi o que mais me chamou atenção sobre o seu estilo; as cores são muito bem equilibradas, mas ela também usa cores fortes com bastante segurança e os resultados são incríveis. A artistas produz e planeja os ambientes das cenas, sempre se preocupando em dar uma personalidade àquele local de modo que só acrescente a história. Mas quem é ela? Bem, ela é Diretora de Arte da Paramount Animation, mas já trabalhou para Walt Disney, Jim Henson e Cinderbiter como visual development artist. Ela já fez parte da produção de Frankenweenie (Disney), de Detona Ralph (Disney) e daquele curta muito legal chamado Paperman (Disney), que são outras animações marcantes.

Mingjue Helen Chen Big Hero 6 midiadrops

Mingjue Helen Chen Big Hero 6 midiadrops

A arte dela, em geral, se constitui em um traço simples e cores mais sólidas, mas a sua composição prática é extremamente bem feita. Dá para ver que seus trabalhos têm algo de diferente e encantador, não é?  Apesar de trabalhar mais na parte do desenvolvimento do ambiente, ou seja, ela arquiteta as cenas em que os personagens estarão inseridos em geral; ela manda muito bem fazendo personagens divertidos e é o que faz ocasionalmente. Mingjue posta algumas artes que ela mesma faz para praticar e também se divertir, e de quebra ainda têm vídeos que mostram o desenvolvimento de suas ideias e a dinâmica de seu trabalho.

 

Mingjue Helen Chen midiadrops

Mingjue Helen Chen midiadrops

Mingjue Helen Chen midiadrops

Mingjue Helen Chen midiadrops

Mingjue Helen Chen midiadrops

Mingjue Helen Chen midiadrops

 

Quem quiser acompanhar suas criações é bem fácil, ela possui Blog, Twitter e Facebook.

Gostaram?

 

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Áudio & Vídeo Música

Algumas bandas nacionais que merecem atenção no Lollapalooza!

Eae galera linda! Tudo bem? Então, chegou Março… vocês sabem o que significa né? É O MÊS DO LOLLAPALOOZA! (Okay, estou radiante com isso!)

Lolla-Pessoas

O Lollapalooza, para quem não conhece ou nunca escutou sobre, é um festival de música que surgiu em 1991 e ganhou força em 2003, o evento acontece todos os anos em vários países como Chicago, Chile, Argentina e nosso querido Brasil!

Nesse ano acontece nos dias 28 e 29 de Março na cidade de São Paulo! (Corre, que ainda tem ingresso a venda, só entrar no site do festival http://www.lollapaloozabr.com/) O line-up conta desde Jack White à Calvin Harris, mas também com uma abertura maior de bandas brasileiras, dando espaço para música nacional que talvez nem todos conheçam!

Por isso, vou listar algumas bandas nacionais que merecem uma atenção especial nesse Lolla!

1. Banda do Mar

banda do mar lollapalooza midiadrops

O trio Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira continuam sua jornada de shows pelo Brasil e Portugal levando as canções do disco intitulado com o nome da banda. Vale a pena parar no palco skol, onde a banda irá se apresentar no Lolla no dia 28/03, e escutar os sons do grupo.

 

2. O Terno

o terno lollapalooza midiadrops

A banda paulista passa pelo palco axe no segundo dia do festival, mostrando as músicas do seu último disco lançado, que recebe o nome da banda como título, os caras gostam de fazer cover desde “The Beatles” à “Os Mutantes”, vale a pena!

3. Bula

Bula lollapalooza midiadrops

Bula, que lançou a pouco tempo seu primeiro disco intitulado com o nome da banda, é uma das bandas de rock que vão tocar no festival. Para quem não conhece ou nunca escutou falar, quando Chorão do Charlie Brown Jr. morreu os ex-membros formaram a banda que se chamava “A Banca” e tinha como líder o Champignon, ex-baixista do Charlie. Depois da morte também do Champignon os ex-membros formaram a banda “Bula”. Vale a pena conferir, eles tocam no dia 28/03 no palco Onix do Lollapalooza.

 

4. Baleia

Baleia lollapalooza midiadrops

A banda que vai abrir o Lollapalooza apresenta as músicas do seu disco “Quebra Azul”, o álbum está disponível gratuitamente no site do grupo em versão estúdio e ao vivo, vão tocar no palco skol!

5. Scalene

Scalene lollapalooza midiadrops

A banda Scalene acabou de lançar nova música em parceria com outra atração do festival, a banda Far from Alaska, será que vai rolar tocar ao vivo no festival? Eles tocam no palco skol no segundo dia.

 

6. Mombojó

Mombojó lollapalooza midiadrops

Os Pernambucanos do Mombojó desembarcam em São Paulo levando o show do disco “Alexandre”, eles tocam no palco axe no segundo dia do festival.

7. Nem Liminha Ouviu

Nem liminha ouviu  lollapalooza midiadrops

Outra banda brasileira bem rock, os paulistas do “Nem Liminha Ouviu” tocam no palco axe no dia 28, se prepara que a conhecida “São Paulo” é certeza eles tocarem.

 

8. Far From Alaska

Far From Alaska lollapalooza midiadrops

A banda formada em Natal desembarca em São Paulo levando o show do seu mais novo cd “modeHuman”, você encontra o disco disponível para escutar gratuitamente no próprio site do grupo, e no soundcloud ainda encontra músicas antigas.

 

9. Boogarins

Boogarins lollapalooza midiadrops

Os Goianos da banda Boogarins passam pelo palco axe no primeiro dia do festival apresentando as canções do disco “As Plantas Que Curam”, para quem é fã desse estilo tem que passar por lá e prestigiar a banda.

 

Curtiram? Comentem quais bandas gostaram, e quais vão assistir seja pela televisão, internet ou no festival!

Lembrando que rola cobertura do festival na Multishow, você pode ficar ligado no twitter do canal para informações e tudo mais!

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Criatividade Fotografia

Curte Raposas?

Há pessoas que curtem ver fotos de gatinhos e de cachorrinhos pela internet, mas… e de  raposas?  Um fotógrafo russo chamado Ivan Kislov pegou sua câmera e teve a ótima ideia de tirar fotos dessas criaturas adoráveis em sua terra natal. Nada mais do que justo dizer que vão derreter muitos corações por aí. As fotos foram tiradas nos limites entre a Rússia e o Alasca, na Península Chukchi e foi nesse local tão frio, que ele tirou fotografias muito bacanas de pequenas raposas e a relação entre elas.

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Pode-se ver que nas fotos ele capturou momentos de brincadeiras importantes para o amadurecimento dos filhotes e sua inevitável partida para o meio selvagem, além de momentos de relaxamento, em que parecem até gente se espreguiçando! Nas fotos elas verdadeiramente parecem crianças despreocupadas com qualquer outra coisa senão se divertirem com seus irmãos e descobrir a imensidão ao seu redor.

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Esse fotógrafo não se interessa só por raposas, claro. Mas o seu tema evidentemente mais explorado é a natureza desses locais inóspitos de seu país nativo, a Rússia. As fotos são focadas principalmente nos animais selvagens e o seu comportamento na natureza.  Ivan Kislov os trata como personagens, sempre enfatizando um olhar curioso, por exemplo. Para quem gosta de fotos naturais e de animais, vale a pena conferir o trabalho desse fotógrafo e também se possível acompanhar novos ensaios fotográficos futuros.

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Ivan Kislov – site, 500px.

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Fotografia Variedades

Fotos do seu Smartphone para a vida real

Num mundo onde tudo é virtual as coisas reais têm cada vez mais valor. Com essa ideia descobri um Site e um App muito interessantes que imprimem as fotos do seu celular.

O primeiro é o site Picattoo. Ele transforma suas fotos do Instagram naquelas tatuagens temporárias de chiclete! (Quem nunca?) O serviço funciona para todo lugar do mundo sem custo de envio e pra encomendar basta acessar o site, escolher 12 fotos diferentes da sua conta do Instagram e paga os US$ 14,99 pela cartela!

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E o App é o WhiteAlbum, que transforma seu celular em uma câmera fotográfica analógica, com um ‘filme’ de 24 poses e funciona como as câmeras de antigamente. Você tira a foto e só vai ver o resultado no papel quando as 24 fotos chegam na sua casa. O serviço funciona para qualquer país sem custo de envio e as 24 fotos custam US$ 20,00.

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Espero que aproveitem as dicas e mandem as fotos das suas fotos pra gente dar uma olhada 😉

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Criatividade Design

Consumo racional vs emocional: Eu quero aquela maçã!

Faça uma promessa

Nunca mais tente enganar a si mesmo, ou aos outros, tentando justificar aquela sua compra cara de modo racional. Nem sempre consumimos as coisas porque elas são úteis ou realmente precisamos daquilo. Muitas vezes o que vai parar no carrinho de compras é um acessório facilmente substituível por outro muito mais barato.

Agora que nós estamos entendidos, vamos entender um pouco sobre os casos de consumo e quais são os fatores que mais influenciam na hora de fazer uma compra. Claro que existem muitas variáveis envolvidas, mas podemos dividi-las, incialmente, em dois grupos: Os racionais e os emocionais.

Necessidade vs Fetiche

A luta interminável entre o que nós precisamos e o que nós queremos (e o que podemos pagar), esse é o estopim da guerra entre os dois lados do nosso cérebro que acontece todo dia quando entramos em sites de compra ou passamos por uma lojinha de conveniências qualquer.

Não é à toa que essa guerra existe e ela não tem data pra acabar, na verdade o que acontece é muito simples: Nós somos atraídos por produtos que parecem mais peças de decoração do que objetos funcionais, parte do que somos é atraído por objetos bonitos, simétricos, modernos, rústicos, vintage, pop, clássicos e a lista vai longe, aqui o que muda é o gosto de cada um.

A necessidade

Tudo começa com uma necessidade básica como, por exemplo, a de fazer anotações. O que eu posso comprar para fazer anotações? Pode ser um caderno, um bloco de notas ou uma agenda. Basicamente qualquer pedaço de papel irá cumprir bem a função para o meu problema que é “anotar coisas”.

Cada um dos itens citados irá resolver isso com um grau de eficiência diferente e, até certo ponto, justificar essas diferenças é consumir de forma racional. Não adianta comprar um bloco de post-it para fazer anotações em reuniões de trabalho, é melhor que seja um pequeno bloco, que já deixa de ser funcional caso eu precise fazer rabiscos e desenhos, nesse caso um caderno sem pauta é bem mais interessante.

Então, basicamente, o consumo direcionado pela necessidade é puramente racional, estou apenas procurando resolver um problema com objetos simples que podem ser encontrados em qualquer papelaria (no caso deste exemplo).

O fetiche

Entretanto, às vezes o fator que motiva a compra de um produto não é só a necessidade, é o que aquele produto específico representa. Pode ser exclusividade, prestígio e até status. Então se usarmos o mesmo exemplo de antes, a necessidade for um objeto para fazer anotações e o perfil de consumo está pendendo para o lado emocional, então é provável que a escolha seja mais refinada e que o consumidor busque uma alternativa como um caderno Moleskine, um modelo de caderno similar ao usado entre o fim do século XIX e o começo do século XX por artistas como Pablo Picasso, jornalistas como Ernest Hemingway e poetas como Oscar Wilde.

Agora as coisas ficam bem mais claras e podemos perceber que o fator emocional de compra está diretamente relacionado ao que, falando em semiótica, chamamos de convencional simbólico daquele produto. É o que ele representa socialmente para as pessoas e, especialmente, como são vistos os indivíduos que usam estes objetos. E é aqui que a conversa muda, agora estamos falando de marcas e o que elas representam para pessoas que compram, pessoas que usam e pessoas que vêem outras pessoas usando.

Tudo isso vai depender de outra série de fatores emocionais e psicológicos dos quais não pretendo me aprofundar, mas de forma superficial: Marcas; essa conversa toda é sobre marcas. Se eu comprar um Porsche eu terei uma visão social de terceiros completamente diferente da que eu teria caso eu tivesse optado por comprar um Honda Civic e é por isso que eu optei por comprar um Porsche. Se eu comprei esse carro eu devo estar atrás dessa visão social diferenciada, mas vou dizer que, na verdade, meu dia a dia requer um carro de luxo mais potente e seguro… para andar a 20km/h no trânsito da cidade grande.

Por isso não precisamos mentir quando compramos algo pensando mais em estilo, status e “marcas”. É porque fica óbvio e até difícil se defender, ninguém compra um carro de luxo de R$ 300.000,00 para andar na mesma velocidade de outros milhões de carro que são, pelo menos, 10 vezes mais baratos (e talvez mais econômicos em muitos aspectos).

Não existe 8 ou 80

Se ainda não ficou claro, esse será o parágrafo do esclarecimento e iluminação para que sua alma descanse em paz essa noite: Nenhum dos tipos de consumo é errado ou fútil, eles são apenas diferentes. Não tem nenhum problema consumir um produto só porque gostamos dele, quem conhece a loja imaginarium e é fã de artigos criativos provavelmente já saiu com uma sacola de R$ 500,00 e não usou a maioria das coisas mais de uma vez na vida.

Para fechar este artigo deixando um gostinho de quero mais para os curiosos, aconselho que leiam o livro Emotional Design: Why we love or hate everyday things — Donald Norman