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Criatividade Design

Think first: Não é tendência, é regra!

Resolver problemas por “acaso” é uma arte que tem sido desenvolvida e utilizada há anos por designers que viciaram nas tendências que ditam como eles devem fazer o seu próprio trabalho. Escolhem cores, fontes e imagens que acham ter a ver com o projeto no qual estão trabalhando. O problema é que as chances disso dar certo são as mesmas de derrubar um avião atirando pedras.

O fato de não saber o porque de estar tomando uma decisão em um projeto é matar o sentido do design: Resolver problemas reais para pessoas de verdade. O design thinking, por exemplo, foi uma das grandes sacadas dos últimos anos que pode ser traduzido como um legítimo “E aí pessoal vamos fazer nosso trabalho direito?”.

Nem o próprio termo design thinking foge de ser uma tendência, mas diferente de qualquer outra ele só reforça que um projeto não é algo aleatório, tudo deve ser pensado através de inúmeros contextos para garantir a satisfação das pessoas que irão interagir com o que está sendo desenvolvido.

Pensar como um designer pode transformar a maneira que você desenvolve produtos, serviços, processos e até mesmo estratégias — Tim Brown, CEO da maior companhia de inovação do mundo e precursor do design thinking.

Além do processo de design thinking existem outras formas de garantir a qualidade e precisão de um projeto, por enquanto vamos entender apenas sobre o design thinking.

Design Thinking

Pequeno processo dividido em 5 etapas fundamentais que podem ser moldadas de acordo com a necessidade do projeto: Empatia, definição, ideação, protótipo e teste. Talvez agora vocês notem que já fazem isso, mesmo por acaso, afinal somos ensinados a pensar dessa forma para resolver nossos problemas, só nunca havíamos dado um nome a isso.

Explicando melhor cada uma das etapas de forma breve:

Empatia é conhecer o seu público, com quem você está trabalhando e para quem você está projetando. Tente buscar o que eles gostam, fazem, pensam, sentem e, principalmente, quais problemas eles têm.

Definição é estudar todos os problemas que esse público específico tem e escolher apenas um (para começar) que será resolvido com o projeto.

Ideação é uma palavra que, na verdade, foi adaptada e significa “buscar ideias”. Nessa etapa tudo que fazemos é encher a parede (literalmente) de post-its com ideias para resolver o problema escolhido na etapa anterior. Toda e qualquer ideia deve ser anotada.

Protótipo é desenvolver uma versão prévia do projeto de forma simplificada para testar com o público se aquilo realmente atende às necessidades dele e resolve seu problema, afinal esse é o objetivo.

Teste é a última etapa, mas o processo é cíclico, nessa hora finalizamos o projeto e o jogamos no mercado para o público, agora é a hora de aparecer muitos problemas que ainda podem ser resolvidos. Por isso é cíclico, já conhecemos o público e descobrimos novos problemas no projeto, basta ter ideias, testar e atualizar o projeto constantemente para que ele nunca perca relevância.

Um exemplo bastante prático de como isso está em todas as partes de nossas vidas: Você precisa dar um presente para alguém. Então você procura saber o que a pessoa gosta (empatia), escolhe uma dessas coisas (definição), procura pelo presente ideal e então entrega o presente à pessoa (teste).

Nesse exemplo é possível pular a parte de protótipo, bem como em alguns projetos é possível pular alguma das partes do processo, mas lembrem: Nada deve ser feito de forma aleatório. Tendências nem sempre são a solução, se na hora de estudar o público você identificou que comic sans era a melhor fonte para ser usada, então use-a. Não existe certo ou errado. O que é bom para uns não é bom para outros, foque nas pessoas que você está trabalhando.

Outros conceitos úteis

Como citado no começo desse artigo, existem muitas formas de se pensar em um projeto e cada projeto exige uma maneira singular de ser trabalhado, portanto além do processo de design thinking podemos incluir alguns outros métodos de pesquisa, prototipagem e teste. Recomendo que procurem sobre o Golden Circle (Start With Why com Simon Sinek), utilização de “personas” (muito útil na fase de empatia) e o Kano Model, mas esses são assuntos para outros artigos.

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Design Filmes

Cartazes “Sinceros” – Oscar 2015

Todo ano depois de sair a lista de indicados para o Oscar aparecem os cartazes sinceros, descrevendo o filme como eles realmente são. Esse ano não foi diferente. O Site Inglês The Shiznit fez as parodias!

Confira abaixo os pôsteres… Só tenha cuidado com os Spoilers.

A Teoria de Tudo

a-teoria-de-tudo

Birdman

Birdman

Boyhood

boyhood

Foxcatcher

Foxcatcher

Garota Exemplar

Gone-girl

Interstelar

interstellar

O Abutre

Abutre

O Grande Hotel Budapeste

grand-budapest

O Jogo da Imitação

O-jogo-d-imitação

Selma

Selma

Sniper Americano

Sniper-americano

Whiplash

whiplash

 

Os pôsteres só me deixaram mais ansioso para o Oscar dia 22 de Fevereiro. O que vocês acharam?

PS: Fiquem ligados que a Equipe do Mídia Drops vai fazer suas apostas para a premiação esse ano.

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Arte Criatividade Fotografia

Alice in Waterland

Fotógrafa captura cenas mágicas de “Alice no País das Maravilhas” dentro d’água!

Tranquilidade, magia e leveza são o que transmitem as fotos de Elena Kalis. Nascida na Rússia, foi morar nas Bahamas, onde começou a fazer ensaios fotográficos subaquáticos. Nas fotos ela procura capturar os movimentos e a fluidez que se tem debaixo d’água, assim trazendo o sentimento de fantasia e sonho.

Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis
Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis

Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis
Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis
Para suas fotos ela usa uma câmera Canon 5D Mark II, uma lente Canon 24-28mm, uma caixa ikelite e luz natural. Seu projeto mais conhecido é Alice in Waterland (Alice no País das Maravilhas de Lewis Carrol) em que sua filha de 12 anos faz o papel de Alice. As fotos são realmente incríveis e nos fazem imergir em um mundo de fantasia.

Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis
Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis

Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis
Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis
Elena passou a fotografar depois de se mudar para as Bahamas. No oceano ela encontrou a inspiração para suas obras e de forma poética a transmitiu em suas fotos. Inicialmente, suas modelos eram da sua família e amigos. Com o reconhecimento cada vez maior de seu trabalho, hoje ela é muito mais procurada.

Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis
Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis
Apesar da fama, a modelo preferida de Elena Kalis continua sendo sua filha. Desde pequena ela possui uma afinidade com o mar, estimulada por sua mãe que a ensinou a nadar desde cedo. Sua leveza dentro d’água dá um toque mágico aos ensaios fotográficos.

Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis
Ensaio fotográfico Alice in Waterland de Elena Kalis
Uma inspiração para quem já é ou está começando a carreira na fotografia. Com um ponto de vista diferente e belíssimo que Elena Kalis encontrou no mar e com seus conhecimentos em artes, ela nos apresenta esse mundo mágico pelas suas fotos.

 

Você pode conferir mais projetos de Elena em seu site elenakalisphoto.com.

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Criatividade Fotografia

Instagram + Photoshop

Dica rápida muito legal que encontrei pela internet. Que tal baixar  Actions do Photoshop com os filtros do Instagram?!

Gostou da ideia?! Confere os efeitos:

Pra baixar, é só clicar aqui! 🙂

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Criatividade Fotografia

Milk & Sea – Sereias Contemporâneas

Adoro fotografias surreais. Ainda mais se essas tratam de assuntos que merecem discussão.

No caso dessa sessão, as personagens principais são sereias. Mas não são as sereias que lemos em contos de fadas e vemos nos filmes – São sereias reais.
A fotógrafa Hana Vojáčková buscou retratar mulheres de diversos países como se elas fossem sereias, e pra isso ela viajou por vários lugares do mundo, conseguindo captar a essência de cada mulher, com suas diferenças e seus pontos especiais.
Uma das intenções da fotógrafa, ela levantar um questionamento: se as sereias fossem reais, onde elas estariam agora? O que elas vivem?
Acho que vendo esse trabalho belíssimo vocês vão conseguir imaginar…

Solana, Portugal.
Jayme, Alemanha.
Lisa, Inglaterra.
Barunka, República Checa.
Ida, Islândia.
Laura, Sicília. 

O nome da série, vem de um ditado Checo. Quando eles querem dizer que uma garota é saudável, eles costumam usar a expressão “Blod and Milk”, que significa “Sangue e Leite”. A partir disso, a fotógrafa imaginou que se aplicada as sereias, a expressão poderia ser “Milk and Sea” que quer dizer “Leite e Mar”.

Acho que através das suas cores e peculiaridades, itens que Hana fez questão de prezar na hora das fotos, a série conseguiu o que foi proposto: nos levar ao surreal.

Conheça mais trabalhos da Hana em seu site oficial.