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O aniversário de dez anos de The OC

Semana passada, umas das melhores séries teens dos anos 00s fez 10 anos de estréia. 10 anos? Sim, o primeiro episódio de The OC foi ao ar pela primeira vez em agosto de 2003! Pra quem nunca viu, a história era sobre uma família rica da Califórnia, os Cohen, que resolveu adotar um adolescente vindo de um lar problemático, Ryan Atwood, e teve que aprender a lidar com esse novo filho (enquanto o próprio Ryan tentava se adaptar à nova realidade). Cancelada em 2007, na 4ª temporada, ela deixou saudades e fãs revoltados (Marissa Cooper, alguém?), e já que é seu aniversário, que tal relembrar alguns motivos que  faziam The OC ser tão boa? 
A família Cohen

Série teen legal de verdade nunca é só sobre os teens, e The OC sabia disso. Sandy e Kirsten Cohen eram os pais sensatos, inteligentes e legais que todo mundo queria ter, e já na abertura dava pra ver a importância do casal na série. Eles eram ótimos com Seth (era hilário ver Sandy dar conselhos amorosos ao filho ou Kirsten tentando fazer com que ele socializasse), e com o tempo, também se tornaram pais incríveis e amorosos com Ryan. Além de melhor dinâmica, os Cohen ainda tinham os melhores Natanukkahs (mistura de Natal com Hanukkah, uma das fofuras de Seth) e os melhores cafés da manhã.
(e abraços fofos também)

A abertura

Toda série boa tem uma abertura memorável. A de The OC mostrava cenas do Orange County (condado onde fica a cidade de Newport, cenário da trama) e dos personagens, mas o que a tornava boa mesmo era a música. “California”, da banda Phantom Planet, já tocava em algumas rádios antes da série, mas só se tornou hit mesmo quando virou o tema da família Cohen. Era impossível escutar o refrão e não cantar junto.

                              

A trilha sonora

Se o começo era bom, o desenrolar era melhor ainda. Coldplay, Oasis, Keane, Interpol, Kasabian, Kaiser Chiefs, Beck… A trilha sonora de The OC era composta, basicamente, por músicas de bandas indie, algo que virou comum nas séries seguintes produzidas em Hollywood. O criador da série, Josh Schwartz, fazia questão de usar suas bandas favoritas como trilhas e referências (o que rendia inúmeros diálogos a respeito de bandas que apenas Seth Cohen ouvira falar). Na segunda temporada, Schwartz conseguiu um jeito de colocar a música diretamente na história: criou o bar Bait Shop, e nele tocaram bandas como Death Cab For Cutie, Modest Mouse, The Subways e até The Killers! No vídeo dá pra ver a banda tocando Mr. Brightside:

                               

Seth e Summer

O Seth tentou com a Anna e a Alex, a Summer tentou com o Zach, Ryan e Marissa tentaram durante três temporadas, mas o melhor casal da série era mesmo Summer e Seth. Ele tinha uma paixão platônica por ela desde criança, ela nem sabia que ele existia. Ele era nerd e sarcástico e ela uma patricinha que nem sabia o que era ironia, mas depois de se conhecerem de verdade, acabaram se apaixonando e virando a dupla mais fofa de Newport. 
Até no capitão Oats e princesa Sparkles eles combinavam!

Seth&Summer era definitivamente uma das coisas mais legais em The OC, e essa cena, uma das mais famosas da série (ao som de Champagne Supernova!), é uma prova:

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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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O novo Doctor Who

A espera, as especulações, as apostas, os ataques de ansiedade [*cof cof*] – tudo acabou no último domingo. O novo Doctor foi anunciado! E ele se chama Peter Capaldi! 

Hello, I’m the new Doctor!


Pra quem não sabe do que estou falando, por favor, faça um favor a si mesmo e vá assistir Doctor Who! De preferência agora, neste instante.

Ok, tudo bem, o que você precisa saber: Doctor Who é uma das melhores séries de todos os tempos, é inglesa, está no ar desde 1963 e seu personagem principal, o Doctor, já foi interpretado por diversos atores. O último foi Matt Smith, que há dois meses anunciou sua saída e deixou milhares de fãs aos prantos.
Matt ilustrando a reação média dos fãs ao saber de sua saída

Com a notícia, vieram as discussões sobre quem herdaria seu personagem [seria o novo Doctor mais velho? ou uma mulher?], e ontem elas chegaram ao fim. Peter Capaldi, diferentemente de Matt, é um ator conhecido pelos ingleses e inclusive já participou da série, em um episódio da quarta temporada. Ele tem 55 anos, é escocês e um grande fã do seriado. 
Capaldi no episódio “The Fires of Pompeii”

Steven Moffat, showrunner e produtor executivo da série, disse ao jornal The Mirror que o amor de Capaldi pela série o fez ser o único nome na lista de atores que poderiam fazer o papel. “Sim. A lista era ‘Peter Capaldi’. Era uma lista bem curta. Há algo de muito sedutor em um ator principal completamente brilhante, que atrai olhares – um dos atores mais talentosos na Grã-Bretanha – que você por acaso sabe que é um grande fã da série.” Ele ainda afirmou que não sabe como será o Doctor de Capaldi, mas que ele será magnífico. Descobriremos se concordamos com o Moffat no especial de natal [e aniversário de 50 anos!] da série, que será exibido dia 23 de Novembro.
Até lá, boa sorte, Peter Capaldi! 

E adeus, Matt Smith! :'(




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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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Os pais da televisão que não merecem presente

Falta pouco mais de uma semana para o domingo de Dia dos Pais, essa data comercial bonita em que filhos presenteiam seus pais como um símbolo de agradecimento por todo amor e carinho que ganham deles. No entanto, há sempre aqueles pais cujas condutas não são tão, hã, dignas de agradecimento assim. E se eles existem na vida real, também estão presentes na ficção. Então aqui vai um  top 5 de pais da televisão que não merecem ganhar presente: 

  5 – Don Draper, Mad Men

O Don, às vezes, até tenta ser um bom pai e se aproximar dos filhos. Viagens à Disneylândia e ingressos para ver os Beatles estão entre os gestos mais afetuosos do publicitário. Ele é bem intencionado, mas em meio aos seus inúmeros casos extra-conjugais, a obsessão com o trabalho e o vício no álcool, acaba machucando e afastando suas crianças. A pequena Sally Draper, por exemplo, provavelmente precisará de uns bons anos de terapia para superar o trauma de flagrar seu pai na cama com a vizinha. E isso por si só já é o bastante para fazê-lo entrar na lista.

4 – Bart Bass, Gossip Girl

Pais de séries teens nunca são grandes exemplos de paternidade, mas Bart Bass se destaca dos outros por sua total falta de afeto destinado a seu filho, Chuck. Além de ser ausente na vida do garoto, o privou de contatos com sua mãe (inventando que ela havia morrido), afirmou inúmeras que ele não lhe dava orgulho e ainda forjou a própria morte. Retornou anos depois e tentou matar o único filho.

3 – Philip Bauer, 24 horas

Jack Bauer combateu vários bandidos e terroristas internacionais em seu trabalho na CTU, mas um dos mais perigosos ele precisou enfrentar em casa. Seu pai, Phillip, conspirou no assassinato do presidente Palmer, encomendou a morte de vários agentes federais, contrabandeou reatores nucleares, sequestrou seu neto e tentou matar seus dois filhos. 

2 – Aaron Echolls, Veronica Mars

No piloto da série, Veronica acusa Logan Echolls de ser um “psicótico” de sua escola. Mal ela sabia que Logan, filho de um astro do cinema, era quem sofria, desde criança, com os abusos de um pai psicopata. Aaron Echolls espancava o filho, levou sua mulher a a cometer suicídio, e ainda teve um caso com (e assassinou!) Lilly Kane, a namorada de Logan. 

1 – Todo os pais de Game of Thrones

A história de Game of Thrones envolve dinastias, brigas pelo poder, guerras, dragões, mortos-vivos, e mais um bocado de coisas da Idade Média e da fantasia. Não é, realmente, um contexto onde podemos encontrar pais amorosos e filhos satisfeitos. Mas os pais da série vão além da dureza esperada: Stannis Baratheon deixa sua filha criança trancada e escondida de todos, Craster toma suas filhas por “esposas”, Tywin Lannister forçou seus filhos a fazerem casamentos (no mínimo) indesejáveis e os humilha, Ballon Greyjoy deixou seu filho abandonado com uma família inimiga… Não há um que se salve nos Sete Reinos de Westeros e nas terras além da muralha. Nem um concorrente que pudesse tomar esse primeiro lugar.
E vocês, o que acham? Algum outro pai deveria entrar na lista e ficar sem presente? 😉

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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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Orphan Black: cuidado com a maratona

Em tempos em que assistir produtos da televisão na própriatelevisão é algo raro, os americanos inventaram um termo para a prática de assistir seriados compulsivamente (seja através de DVDs, downloads, ou serviços de streaming), o “binge watching”. A palavra “compulsivamente” pode assustar um pouco, mas quem nunca parou pra ver só um episódio de alguma série e acabou vendo uns sete? (Por favor, alguém? Não posso estar sozinha nisso).
A série da BBC America exibida entre março e junho deste ano, Orphan Black, me levou a um sério “binge watching”. A primeira temporada, com 10 episódios, possui a dose certa de suspense e ganchos, e descrevê-la como viciante é quase inevitável. Ela conta a história de Sarah, que após presenciar o suicídio de uma mulher idêntica a ela, resolve tomar sua identidade e fingir a própria morte. Mas, o que deveria ser apenas uma forma rápida de conseguir dinheiro e se livrar de um ex-namorado traficante, acaba lhe dando problemas muito maiores.
A mulher cuja identidade Sarah roubou se chamava Beth e era uma detetive. Ela estava sob investigação no trabalho, por causar a morte de uma civil, e fora dele conduzia sua própria investigação, envolvendo… outras mulheres idênticas a ela. A situação que Sarah imaginou ser explicada com “irmãs-gêmeas perdidas”, era na verdade sobre clones.

Opa, clones?! Pois é. Eu teria torcido o nariz se soubesse o enredo antes de começar a assistir. Não faça o mesmo, a série é muito boa mesmo pra quem não é muito fã de Sci-Fi. E se, em cenas em que vemos juntos os vários clones, os efeitos especiais lembram um pouco os das novelas da Globo, isso também pode ser facilmente abstraído devido ao talento da incrível Tatiana Maslany. A atriz chega a interpretar sete personagens diferentes, e o faz da forma mais convincente possível, dando sotaque e caracterização perfeitos a cada uma. Uma única contra-indicação, porém: Orphan Black não é recomendável para pessoas em vésperas de provas.

Aqui o trailer da série, dessa vez com legenda [valeu, Alexandre :)]

 Ficou curioso? Vai lá assistir e volta pra comentar comigo 🙂

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Raíza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.