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Sérgio Sampaio: um “maldito” incompreendido

Sérgio Sampaio foi um dos maiores compositores da música brasileira. Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, acaba sendo não só pouco conhecido no Brasil, como também não tão conhecido em sua própria cidade natal, pois de lá também veio o Rei Roberto Carlos.

Sampaio tornou-se conhecido na época da ditadura quando lançou a canção “Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua”, que era entoada como um verdadeiro hino popular. Junto com outros artistas como Luiz Melodia, Jorge Mautner e Tom Zé, acabou recebendo o rótulo de “Malditos da MPB”.

Eles eram inovadores na poesia e no som. Sampaio, acabou lançando apenas 3 discos: “Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua” (1973), “Tem que Acontecer” (1976) e “Sinceramente” (1982). Também lançou alguns compactos.

A pressão era que Sérgio Sampaio colocasse “outros blocos na rua”, mas no geral, as composições do artista eram melódicas e com letras profundas, fazendo com que o cantor acabasse caindo no esquecimento da mídia.

Neste ano completará 20 anos da morte de Sérgio Sampaio, que nos deixou após uma forte pancreatite. Mas sua obra continua inspirando muitos outros artistas brasileiros e latino-americanos

Em 2006, Zeca Baleiro reuniu algumas gravações inéditas do artista e lançou o disco póstumo “Cruel”.

No ano de 2010, Juliano Gauche, então vocalista da banda Solana, lançou um disco-tributo com regravações de algumas das principais músicas de Sérgio apenas com Voz e Violões (Duo Zebedeu). O título da obra é “Hoje Não” e vocês podem conferir o belíssimo resultado abaixo.

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