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Assistindo a terapia dos outros

Em 2005, a série israelense BeTipul retratou as histórias de um psicoterapeuta e seus pacientes, em episódios que se passavam durante o tempo de uma sessão. Desde então, ela ganhou fama no mundo, devido às várias adaptações feitas por outros países. Dentre as mais bem-sucedidas, está a versão americana In Treatment, de 2009, produzida pela HBO e indicada a 7 Emmys e 5 Globo de Ouros (incluindo Melhor Drama).
Gabriel Byrne como Dr. Paul Weston em In Treatment
 No ano passado, o Brasil ganhou sua própria versão, chamada “Sessão de Terapia“. Exibida pelo canal GNT e sob a direção de Selton Mello, sua primeira temporada teve 45 episódios, no mesmo formato da série original. Eles se passam inteiramente dentro do consultório do Dr. Théo, personagem principal interpretado pelo ator Zécarlos Machado, e cada dia da semana acompanhamos um paciente diferente.
Sim, a série é realmente só isso: as sessões de terapias de 5 pessoas. De segunda à quinta, personagens com perfis e histórias completamente diferentes. Na sexta, o próprio Théo se consultando com uma antiga mentora, a Dra. Dora. Toda semana, a ordem é sempre a mesma. E é só doutor e paciente, sentados um de frente para o outro, conversando e lidando com problemas. Pode parecer chato, mas, juro, é boa. E viciante. 
Théo e Dora em seus consultórios
É que o que faz Sessão [e os remakes mais fiéis de BeTipul] ser boa é o roteiro. As histórias são tão bem contadas que é impossível ver um episódio e não se envolver com o drama daquele personagem e querer saber o que acontecerá com ele. E depois, saber o que o próprio Théo pensa sobre seus pacientes e entender como eles afetam sua vida. Às vezes, até parece que você está de intruso na sessão de terapia dos outros, e acho que isso é uma das coisas mais divertidas. 

A segunda temporada da série estréia de 7 de Outubro, e dá pra ver mesmo sem ter acompanhado a primeira temporada. Aqui o vídeo promocional:

Alguém com vontade de assistir? 😉

Por Raiza Pacheco

Estudante de Jornalismo da UFPB, quis ser jornalista por causa da Lois Lane (mas não contem aos meus pais). Louca por cultura pop, onipresente na internet, fã do drama e rainha dos exageros, assisto mais televisão do que o normalmente aceito pela sociedade, e se você não gosta de séries, senta aqui que precisamos ter uma conversa séria.

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