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Top 5 – Não quero crescer

O Top5 dessa semana reúne persongens na confusa transição da infância para o mundo adulto. São adultos-criança e crianças querendo ser adultos, brigas com os pais, novas descobertas e o medo de crescer. Nunca se sabe ao certo quando nós devemos deixar de ganhar presentinhos no dia das crianças e os filmes dessa semana refletem bem esse momento. E, por se tratar de um tema universal, eles nunca vão ser velhos ou antiquados. Essa é a melhor parte.

5 – Um Grande Garoto (2002)

Baseado no best-seller britânico de Nick Hornby, About a Boy conta a história de Will (Hugh Grant), um cara imaturo de meia idade e de vida fácil que finalmente aprende a ser adulto com a ajuda de Marcus (Nicholas Hoult – o Tony de Skins!), um garoto de 12 anos cheio de problemas em casa e na escola. Nicholas Hoult, aqui em seu primeiro filme, encanta como menino estranho e maduro para sua idade. Grant não está muito diferente de seus outros papéis, mas não menos divertido e sarcástico. O final é diferente do livro, mas funciona muito bem com o resto da trama. Um clássico das tardes de sábado na TNT! E se tem salvação pro Will, há esperança para todos nós. Afinal, no men is an island.

4 – Quero Ser Grande (1988)

Se você achava que o roteiro de De Repente Trinta era original, é porque você não conhecia esse filme com Tom Hanks. Josh, um garotinho, deseja ser grande em uma máquina de parque de diversões. Na manhã seguinte ele acorda no corpo de um adulto e é expulso de casa pela mãe que não o reconhece. O jovem Josh finalmente aprende que tudo tem mesmo o seu tempo. Conta com a antológica cena em que Tom Hanks toca um piano gigante em uma loja de brinquedos. Muito melhor que esse filme de Jennifer Garner, pff!

3 – Curtindo a Vida Adoidado (1986)

John Hughes transformou a história de um grupo de amigos que decide tirar um dia de folga da escola na obra máxima adolescente dos anos 80. Ferris Bueller parece só quer mesmo adiar os compromissos por um tempo e se divertir mais antes que a vida adulta chegue. O filme tornou-se um marco, uma mensagem de carpem diem moderna, inspirando jovens à aproveitar mais de seu tempo. É como diz Ferris Bueller: a vida anda muito rápido, e se não pararmos para aproveitá-la, podemos perdê-la.

Ah, e tem a cena clássica do Ferris cantando Twist and Shout no desfile, filmada durante uma parada de verdade.  

2 – Em Busca da Terra do Nunca (2004)

James Barrie (Johnny Depp) transformou a sua convivência com quatro garotos que tinham perdido o pai em clássico infantil, o famoso Peter Pan. Barrie, já consagrado autor de peças, nunca deixou seu espírito de criança do lado, e se viu como o próprio Peter Pan ao conhecer essas crianças. É incrível como o lúdico do imaginário e das brincadeiras entre eles são entrelaçadas com a realidade no filme. Fica fácil acreditar na Terra do Nunca e na importância de resgatar nossa criança interior. Lindos diálogos, trilha sonora maravilhosa e direção de arte de encher os olhos.

Atenção pra cena do Freddie Highmore após a apresentação de sua peça. É de ficar de boca aberta com a atuação do menino. E alguém, por favor, me explica porque Depp não levou o Oscar naquele ano!

1 – Juventude Transviada (1955)

James Dean só atuou em três filmes antes de morrer em um trágico acidente de carro e se transformou em ícone de uma geração inteira. Calças jeans, camisa branca e jaqueta se tornaram o uniforme dos adolescentes da época. Juventude Transviada foi o filme mais marcante de sua carreira e até mesmo Elvis Presley, ídolo dessa geração, sabia os diálogos de cor!

Os três protagonistas são adolescentes sensíveis e se sentem esmagados pela relação com os pais. Os atores dão tudo de si, como se entendessem os conflitos internos de seus personagens. O próprio Dean fazia muitas improvisações geniais, como a do início do filme – vocês estão me destruindo. O resultado é um dos melhores filmes já realizados sobre as dúvidas da juventude.

  

E vocês, o que acharam dos filmes? Faltou algum? (:
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As mães mais legais das séries

Não, não é dia das mães. Na verdade, foi o dia da minha mãe. Enquanto eu comprava seu presente de aniversário (o que? você quer mandar parabéns pra minha mãe? puxa, muito obrigada!), pensava em como minha mãe merecia o seu mimo, e foi impossível não lembrar daquela lista que fiz aqui. Daí decidi fazer um contraponto. Outro TOP 5, mas dessa vez de mães, e as mais legais e fofas da TV, em homenagem à minha. Então aqui vai uma listinha com as mães que a gente não se importaria em ser filho.


5 – Haley James Scott, One Tree Hill

A Haley engravidou ainda no ensino médio: o dia em que teve o pequeno James Lucas Scott, também foi o dia de sua colação de grau. E se estamos acostumados com adolescente + gravidez acabar com maus resultados, isso não aconteceu por aqui. Haley criou seu bebê em meio a provas e projetos da faculdade e segurou as pontas quando Nate, seu marido, ficou deprimido e numa cadeira de rodas. Ela era aquela mãe coruja e atenciosa, mas que dava espaço para o pequeno tomar algumas decisões, e o fato do Jamie ser uma das crianças mais fofas e gentis que a gente já viu mostra o bom trabalho que a moça fez na sua educação.

4 – Kirsten Cohen, The OC







Certo, nem tudo era lindo na família Cohen. A Kirsten e os meninos passaram por um período difícil depois da morte de Caleb, e a mãe de Seth (e Ryan) até teve que ir para uma clínica de reabilitação. Mas a sra. Cohen quando estava bem era uma daquelas mães dignas de prêmio “Mãe do Ano”, de se importar com o drama dos filhos, ajudar os amigos e comprar suas brigas. Sortudo foi o Ryan que foi adotado pela única socialite legal de Newport Beach.

3 – Gloria Pritchett, Modern Family

A gente sempre ri com a Gloria e o Manny, e na primeira temporada era sempre bem engraçado quando eles faziam referências às coisas da Colômbia, mas o que a gente às vezes esquece é que a Gloria criou o Manny sozinha na cidade perigosa onde eles moravam, e estava sempre pronta para defender a si e ao filho. E se em Los Angeles não existem os perigos a serem combatidos, isso não impede Gloria de defender e brigar por Manny na escola, no treino de futebol, com os Dunphys… Mãe Leoa e ainda assim carinhosa. E toda vez que ela grita “Maaanny”, vale um episódio inteiro de Modern Family.

2 – Lorelai Gilmore, Gilmore Girls

Depois de dar à luz a sua filha, com 16 anos, Lorelai acabou dando à bebê o seu próprio nome (“eu pensei ‘os homens fazem isso o tempo todo’. o feminismo simplesmente tomou conta”). E já aí ela começou a ser uma das mães mais legais de todos os tempos. Lorelai era a mãe e melhor amiga da Rory. As duas eram a companhia favorita uma da outra, fosse para assistir tv, tomar café ou falar sobre a vida. Mas Lorelai era também a maior inspiração de Rory. Impossível esquecer do discurso de formatura da menina, em que ela dizia que sua mãe “encheu a casa com amor e diversão e livros e música” e a rodeou de personagens e figuras importantes femininas sem perceber que a pessoa que ela mais queria ser era ela. Aww. Mas alguém aí queria sido criado em Stars Hollow pela Lorelai?


1 – Tami Taylor, Friday Night Lights 

Embora as garotas Gilmore possuam a melhor dinâmica de mãe e filha da televisão e a Lorelai seja muito cool, a querida Mrs. Coach leva o primeiro lugar por ser uma mãe muito mais real que todas as outras da lista e ainda assim ser incrível. Em Friday Night Lights, Tami Taylor nem sempre acertava, e às vezes sua filha, Julie, a odiava, mas isso é o esperado de pessoas de verdade e faz parte das relações (principalmente entre mães e suas filhas adolescentes). Mas na maior parte do tempo a Tami era a melhor mãe da cidade de Dillon, sempre pronta para apoiar a filha e lhe dar conselhos e ser a voz da razão da casa dos Taylor. Além de ser uma querida e falar o melhor “honey” com seu sotaque do Texas. 
E pra vocês, qual a melhor mãe dos seriados? 🙂
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Top 5 – Volta às aulas

As férias acabaram e as aulas começaram. (Quer dizer, pelo menos para os alunos da UFPB, com seus recessos bagunçados graças às greves e paralisações). E enquanto saboreamos o vago início de semestre, confira aqui o Top5 de hoje com filmes sobre a vida universitária de personagens marcantes do cinema.

E falando em vida universitária… vocês já ouviram falar do Campus Festival? É um festival multidisciplinar e multicultural voltado especialmente para o público universitário que ocorre aqui em João Pessoa nos dias 8 e 9 de Novembro. E os vídeos do Vida de Campus, um dos projetos do festival, já viram? Eles são engrassadíssimos e tem muita gente de Mídias Digitais envolvida!
 

5 – O Sorriso de Monalisa (2003)

Watson (Julia Roberts) é uma mulher moderna, principalmente para os 50, e aceita a vaga de professora de história da arte em uma das melhores universidades para mulheres dos EUA. Apesar de muito inteligente e de enorme potencial, as alunas parecem apenas se preocupar em arranjar um bom marido. Um grande laço é então formado entre alunas e professora, e Watson ajuda as garotas a se questionarem sobre seus papeis na sociedade. Conta com várias atrizes de destaque.

4 – Albergue Espanhol (2002)

Certo, o filme não se passa em universidades, mas os personagens ainda são, de certa forma, universitários. Xavier é um jovem francês recém graduado que se muda para Barcelona para fazer uma especialização em economia. Ele passa a dividir um apartamento com mais seis jovens de diferentes países da Europa. E, apesar das linguas e costumes diferentes, eles aprendem juntos sobre amizade e amor. Promete ser bastante divertido pra quem já fez ou vai fazer intercâmbio.

3 – Uma Mente Brilhante (2001)

De aluno progídio de matemática, à professor da universidade e, finalmente, ganhador do prêmio Nobel, a história de John Nash começa em Princeton, uma das conceituadas universidades dos EUA. Depois de formado, Nash aceita um trabalho secreto de criptografia, e então sua vida vira de cabeça pra baixo. O desenvolvimento do filme é surpreendente. Levou quatro Oscar: melhor atriz coadjuvante, melhor filme, melhor direção e melhor roteiro.

2 – Gênio Indomável (1997)

Roteiro e atuações de Matt Damon e Ben Affleck, direção de Gus Van Sant e a presença de Robin Williams como psiquiatra fazem do longa um filme memorável sobre um servente do MIT que se mostra um grande gênio e que passa a ser aluno universidade. O que mais impressiona é o roteiro, reconhecido como um dos melhores dos últimos tempos e as atuações são ótimas. Robin Williams não deixa nada à desejar. Quer dizer, a não ser um aparador de barbas.

1 – A Primeira Noite de um Homem (1957)

Outro filme que não se passa inteiramente dentro de uma universidade, mas que representa os dilemas e situações que muitos estudantes passam durante a educação superior. A trama gira em torno no caso vivido entre Dustin Hoffman e a esposa do sócio de seu pai, Mrs. Robinson. Aposto que você já ouviu falar dela! O filme confronta temas como amor e juventude no melhor estilo de contestação hippie. Ah, e sem falar na trilha sonora de Simon & Garfunkel, que estabeleceu sucessos como Mrs. Robinson e Sound of Silence. A última cena do filme, a do casal no ônibus, é um grande clássico do cinema.


E então, já viu esses filmes? O que achou? (:

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Top 5: Os melhores personagens com vidas duplas

Não são só os super-heróis que possuem identidades secretas. Alguns dos personagens mais legais da televisão escondem segredos de suas famílias e amigos sobre suas vidas, e nos fazem ficar tensos quando eles estão prestes a serem descobertos, ou tristes quando suas mentiras começam a arruinar as vidas das pessoas ao seu redor (né, Don Draper?). Ou, às vezes, é só bem divertido acompanhar aqueles que têm vidas duplas nos seriados. Aqui, preparamos uma listinha com osmelhores personagens da TV que não são só aquilo que parecem ser
  
5 – Dexter Morgan, Dexter 
 
Dexter era um analista forense no departamento de polícia de Miami que, nas horas vagas, também era serial killler. Mas um serial killer “treinado”, graças aos ensinamentos de seu pai adotivo, que percebeu seus instintos violentos quando criança. Ele era sociopata, e seu pai lhe ensinou a matar apenas criminosos que, por diversos motivos, acabavam escapando da polícia. Mas o mais legal em Dexter era que ele precisava manter segredo não só do que ele fazia, mas também do que ele realmente era e como pensava.
  
4 – Ron Swanson, Parks & Recreation

O chefe do departamento de Parques & Recreação da cidade de Pawnee é um exemplo de mau humor e de descaso com trabalho e pessoas. Mas ele tem um segredo. Debaixo de toda sua pose de durão (que se desfaz apenas com a morte de um pônei), Ron Swanson esconde um artista! Em vários bares e restaurantes do estado de Indiana ele é Duke Silver, um saxofonista adorado por senhorinhas simpáticas e fãs de jazz em geral. Como Duke, ele usa chapéu, óculos escuros e uma pose de garanhão engraçadíssima, e é por isso que ele entra pra lista de melhores personagens com vida dupla. 

 

3 – Buffy Summers, Buffy, a Caça-Vampiros
Buffy parecia ser apenas mais uma estudante da escola de Sunnydale. Uma que se metia em confusões de vez em quando, certo, mas… adolescentes são assim, não é mesmo? Acontece que a maioria das “confusões” em que Buffy se metia eram devido ao fato dela ser uma “Caçadora”. Vocês sabem, escolhida pelo destino para lutar contra vampiros e demônios e outras criaturas das trevas, nada demais. Alguns de seus amigos sabiam, mas sua rotina ainda era um segredo, e Buffy destruía demônios sem nem bagunçar o cabelo. Muito girl power.
  

2 – Sydney Bristow, Alias

Sydney estudava Literatura na Universidade da Califórnia, dividia um apartamento com a amiga Francie, namorava um rapaz estudante de medicina, trabalhava em um banco. Uma vida normal para uma jovem de 25 anos. Exceto que seu trabalho no banco era na verdade fachada para sua verdadeira profissão: agente secreta da CIA. Sydney era uma espiã que também queria um dia ser professora, e dividia seu tempo entre missões secretas e briefingssobre roubos de armas nucleares e artigos sobre autores russos e os dramas de sua colega de apartamento. Para não levantar suspeitas, a moça era mestre no poker facee em esconder hematomas de lutas com maquiagem, e com a interpretação de Jennifer Garner [], não tinha como não achar a Syd o máximo. 
1 – Walter White, Breaking Bad
E o primeiro lugar não poderia ser outro. O homem que adorávamos odiar, o pai de família que foi diagnosticado com câncer e, desesperado por dinheiro, virou traficante. O personagem principal de uma das melhores séries já produzidas em toda a televisão. Para a família e amigos, ele era Walt. Para os colegas de trabalho, Sr. White, um professor de química exigente. Mas para os traficantes de metanfetamina do Novo México e o departamento de drogas da polícia, ele era o “cozinheiro” responsável pela droga mais pura já vista, o blue meth. Aquele que bate na porta, aquele que éo perigo.“Você sabe meu nome. DIGA MEU NOME!”. Heisenberg! O series finale de Breaking Bad foi exibido nos EUA ontem (dá cá um abraço quem também tá se sentino meio órfão), mas esquecer de Walt e seu Heisenberg um dia parece muito impossível. 
E pra vocês, que outros personagens com vida duplas são legais? Discordam de algum na lista?
 
 

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Assistindo a terapia dos outros

Em 2005, a série israelense BeTipul retratou as histórias de um psicoterapeuta e seus pacientes, em episódios que se passavam durante o tempo de uma sessão. Desde então, ela ganhou fama no mundo, devido às várias adaptações feitas por outros países. Dentre as mais bem-sucedidas, está a versão americana In Treatment, de 2009, produzida pela HBO e indicada a 7 Emmys e 5 Globo de Ouros (incluindo Melhor Drama).
Gabriel Byrne como Dr. Paul Weston em In Treatment
 No ano passado, o Brasil ganhou sua própria versão, chamada “Sessão de Terapia“. Exibida pelo canal GNT e sob a direção de Selton Mello, sua primeira temporada teve 45 episódios, no mesmo formato da série original. Eles se passam inteiramente dentro do consultório do Dr. Théo, personagem principal interpretado pelo ator Zécarlos Machado, e cada dia da semana acompanhamos um paciente diferente.
Sim, a série é realmente só isso: as sessões de terapias de 5 pessoas. De segunda à quinta, personagens com perfis e histórias completamente diferentes. Na sexta, o próprio Théo se consultando com uma antiga mentora, a Dra. Dora. Toda semana, a ordem é sempre a mesma. E é só doutor e paciente, sentados um de frente para o outro, conversando e lidando com problemas. Pode parecer chato, mas, juro, é boa. E viciante. 
Théo e Dora em seus consultórios
É que o que faz Sessão [e os remakes mais fiéis de BeTipul] ser boa é o roteiro. As histórias são tão bem contadas que é impossível ver um episódio e não se envolver com o drama daquele personagem e querer saber o que acontecerá com ele. E depois, saber o que o próprio Théo pensa sobre seus pacientes e entender como eles afetam sua vida. Às vezes, até parece que você está de intruso na sessão de terapia dos outros, e acho que isso é uma das coisas mais divertidas. 

A segunda temporada da série estréia de 7 de Outubro, e dá pra ver mesmo sem ter acompanhado a primeira temporada. Aqui o vídeo promocional:

Alguém com vontade de assistir? 😉