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Eu Desafio Você

Todo dia a gente acorda, trabalha, estuda e vai vivendo sempre a mesma rotina. Às vezes saímos, relaxamos e na segunda-feira estamos de novo na correria. Mas e se nós parássemos para ver os pequenos detalhes ou pessoas que passam despercebidas? Se a gente tentasse experimentar algo novo, as vezes simples, mas que nunca pensamos em fazer?

É com essa ideia que Jeff Carvalho resolveu nos desafiar. O projeto Eu Desafio Você nasceu como um aplicativo e hoje está também presente no formato de cartões impressos, levando pequenas gentilezas e desafios que podem mudar seu dia.

Jeff é pernambucano e atualmente mora em João Pessoa. Técnico em T.I. pelo IFPE, hoje está no curso de Comunicação em Mídias Digitais da UFPB. Conversei um pouco com ele sobre o projeto.

Aplicativo do Eu Desafio Você

De onde nasceu o Eu Desafio Você?

O projeto inicial nasceu com o objetivo de tirar as pessoas de suas zonas de conforto. É muito fácil cairmos na armadilha de agir no automático, ignorando os pequenos detalhes e perdendo a sensibilidade com o mundo. O EDV nasceu com o propósito de justamente evitar essa automação, quebrando a rotina uma vez ou outra por meio de desafios simples.

Como funciona?

Basicamente tem duas formas de interagir com o Eu Desafio Você, a primeira é através do aplicativo, lá a experiência é mais pessoal, o app desafia você. A segunda forma é mais pública, você desafia outras pessoas através de cartões. Cada cartão tem um desafio e um código único, você cumpre o desafio, faz check-in no site usando esse código e depois desafia outra pessoa dando o cartão para ela. Ah! Também é possível rastreá-lo no site para saber por onde ele andou antes de chegar nas suas mãos.

Quem tanto está envolvido com o projeto?

Uma das coisas que mais gosto no EDV é essa pegada colaborativa que ele tem, depois que lancei os cartões para a interação offline ele deixou de ser algo centralizado e ganhou várias extensões em várias cidade. Vários amigos e parceiros estão ajudando na distribuição dos cartões pelo Brasil.

Cartão do Eu Desafio Você

E se eu quiser participar?

No site do projeto você pode solicitar um pack de cartões, daí envio para seu email um arquivo pdf para você imprimir na sua cidade e começar a distribuir também. Essa é a forma mais legal de participar do EDV, rende ótimas experiências.  

Que tipos de desafios eu vou encontrar?

Existem basicamente dois eixos: No aplicativo os desafios são mais aleatórios e tem o objetivo de mexer com sua rotina, por exemplo “Ir para o colégio/faculdade/trabalho com meias diferentes” ou “Usar o Bing na próxima pesquisa” (quem usa o Bing?), já nos cartões o objetivo principal é gerar pequenos atos de gentilezas como “Dar uma flor para alguém” ou “Elogiar genuinamente 5 pessoas”.

Como foi o processo criativo para fazer os desafios?

Para criar o desafio existem duas regras: 1. Não pode machucar ninguém (óbvio) e 2. Tem que gerar uma boa experiência. Depois de ter isso em mente comecei a pensar em pequenos atos que para muitos podem parecer banais, mas que possuem o poder de mudar o dia das outras pessoas. Outra coisa que tentei fazer foi deixar brechas interpretativas, os desafios não são contratos com mil cláusulas, quero que a pessoa se sinta à vontade para explorar as possibilidades.

Como funciona o cartão

Mas e você, quantos desafios já conseguiu completar?

Essa é uma ótima pergunta (risos). Eu tenho uma meta pessoal de cumprir todos os desafios que coloco nos cartões e no aplicativo. Não sei exatamente quantos eu já cumpri, mas com certeza já foi mais que a metade.

O que planeja para o futuro?

O Eu Desafio Você brincará mais com a cidade, além dos cartões haverão cartazes em pontos estratégicos (a primeira cidade será João Pessoa, mas há planos de expansão) com desafios específicos para aquele determinado local. Sempre que um novo cartaz estiver disponível vamos notificar no nosso Twitter, Facebook e Instagram além de colocar no mapa lá no site.

Suas considerações finais?

Quero agradecer o pessoal do MidiaDrops pela oportunidade de falar um pouquinho mais sobre esse meu novo projeto que estou muito feliz com a aceitação e o alcance que estamos tendo. E se quiser trocar uma ideia comigo sobre o EDV ou se ficou alguma dúvida no ar, podemos puxar a discussão tanto aqui nos comentários como lá no meu Twitter.

 

Agora é com você! Vai no site do EDV, solicite seus cartões e desafie seus amigos, parentes ou desconhecidos. Garanto que você vai ter ótimas histórias pra contar depois!

 

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Criatividade Fotografia

MD Entrevista: Isabella Diniz

Hoje trago para vocês uma conversa super bacana com a fotógrafa Isabella Diniz. Natural de Recife-PE, estuda atualmente no curso de Comunicação em Mídias Digitais da UFPB. Ela nos conta como começou sua aventura pelo mundo da fotografia e sobre seus projetos mais recentes.

Isabella Diniz
Autorretrato de Isabella Diniz

De onde veio o gosto pela fotografia?

Eu sempre gostei muito de observar imagens, mesmo quando eu ainda não tinha noção do que era fotografia. Lembro que eu passava muito tempo olhando as fotos das capas dos CDs que eu tinha, das revistas da minha mãe e achando aquilo tudo muito legal e bonito. Quando eu tinha 7 anos fui numa loja de brinquedos que tinha uma câmera analógica da Barbie e lembro como se fosse hoje como aquele dia foi feliz por ter ganhado ela de presente hahaha. Mas acredito que passei a entender o que era fotografia com os autorretratos. É engraçado lembrar dessa época, por que tinha toda uma produção e durava um dia inteiro minhas sessões hahaha. Mas foi aí que fui entendendo como a luz, os ângulos, a edição podiam influenciar na foto e em mim… Eu só tinha uma câmera compacta muito simples e ainda não era a época das selfies, mas eu aprendi a me enxergar melhor através a fotografia e ao longo do tempo a enxergar os outros.

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foto: Isabella Diniz

Quais suas inspirações?

Eu guardo muita referência do que vejo, minha lista de favoritos marcados como inspiração é enorme. Acho importante buscar inspiração não só nos fotógrafos, mas em livros, videoclipes, nas artes e até nas pessoas ao seu redor. Minhas inspirações variam muito. Na pintura gosto muito de Caravaggio, John William Waterhouse e Edward Hooper, muitos outros são artistas que encontro pela internet. Na fotografia eu tenho inspiração em quase todas as áreas e eu poderia passar o resto da vida citando o nome de todos haha. Amo o trabalho do Steve McCurry, no fotojornalismo e as séries do Duane Michals e do Jean-Loup Sieff. Recentemente gosto de acompanhar o trabalho do “You Can’t be Serious”, Sônia Szóstak (amo), Theo Gosselin, Angelo Bonini… Tem muita gente fazendo coisas incríveis, essa pergunta é a pergunta mais difícil de responder hahaha.

 

Gosto de tentar mostra nos outros o que eles não veem.

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foto: Isabella Diniz

Você tem algum estilo como referência?

Gosto de arte por ela ser capaz de transmitir sensações, e isso inclui a fotografia. Se eu sinto algo, ela é uma referência pra mim. Não sei se sigo um estilo único como referência. É possível encontrar fotografias incríveis em todos os segmentos. Talvez eu me interesse mais por “fotografia de gente”, mas também sou bem aberta em relação a isso.

 

O que você mais gosta em fotografar?

Pessoas. Gosto de tentar mostra nos outros o que eles não veem. A fotografia pra mim é um desafio justamente por isso. O que é mais bonito em cada pessoa? A beleza física não é o que torna a foto de alguém bonita, e quando digo bonita não é necessariamente a beleza padrão, mas sim algo que nos faça pensar, que nos traga coisas boas. Adoro fazer retratos e idealizar ensaios que façam as pessoas se reconhecerem, ao mesmo tempo de surpreenderem com o que são.

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foto: Isabella Diniz

Você tem um cuidado especial com as fotos no momento da entrega. De onde veio essa ideia?

A apresentação é muito importante. Se aquela pessoa te contratou, ela confiou em você e merece muito que tudo seja feito com muito carinho. A forma de entrega representa isso. E também acho muito divertido personalizar cada embalagem, entregar as fotos impressas e os álbuns.

 

Nos conte o caso de uma das suas fotos que foi publicada na revista Vogue Itália.

Na verdade não foi na revista em si. O site deles tem um espaço onde você pode criar um portfólio, mas há uma moderação. Você cria sua conta e manda as imagens que quiser, mas só as que são aprovadas pelos editores podem ficar expostas por lá e nesse caso foi isso. Fiquei muito feliz quando a primeira foto que mandei pra lá foi aprovada, você fica lado a lado de vários fotógrafos incríveis de todo o mundo.

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foto: Isabella Diniz

Você já trabalhou com projetos audiovisuais. Pretende investir nessa área ou continuar focando mais na fotografia?

Não tenho a mesma segurança que tenho na fotografia no audiovisual, a base é a mesma, mas os processos são diferentes. Já aprendi bastante, mas ainda tenho um longo caminho a percorrer. Penso em futuramente unir meu trabalho na fotografia ao vídeo e oferecer algo diferente, algo que tenha a ver com arte. Mas agora continuo mais focada na fotografia.

 

uma realidade diferente da nossa não necessariamente é melhor ou pior, é apenas diferente.

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foto: Isabella Diniz

Você está concluindo seu TCC este ano, que se trata de uma proposta fotográfica. Você pode falar um pouco sobre ele?

O projeto surgiu da vontade de retratar o cotidiano de moradores da zona rural e de mostrá-los como personagens principais da própria história. Eu viajei pelo interior da Paraíba para fotografar quinze moradores de sítios em suas atividades diárias e depois voltei a visitá-los para entregar as fotografias reveladas em tamanho 15×21 como forma de retribuição, os retratos que fiz durante a entrega dessas fotos é o resultado da série fotográfica. Ainda estou finalizando algumas coisas, mas todas as fotos estão em um tumblr com uma breve citação dita por cada um dos participantes. Mais do que documentar ou registrar um estilo de vida, o projeto tem intenção dar voz a pessoas anônimas e mostrar que uma realidade diferente da nossa não necessariamente é melhor ou pior, é apenas diferente.

Projeto fotográfico de Isabella Diniz
Projeto fotográfico de Isabella Diniz

O que você recomenda pra quem tá querendo começar nessa área agora?

Acreditar no que faz e ser persistente. Aprender as técnicas é o mais fácil, difícil é saber lidar com os “clientes” que elogiam seu trabalho, mas não querem pagar por ele, com as críticas e encontrar um espaço no mercado. É preciso se manter atualizado e saber o que se quer fazer, por que se não é muito fácil perder o foco desistir da profissão. E também estudar outras coisas além da fotografia em si, pesquisar um pouco sobre marketing, gestão de negócios, design…

 

Se você gostou do trabalho de Isabella Diniz, não deixe de visitar seu site: isabelladiniz.com

 

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Criatividade Design

Type to Design

Uma vez, meu professor de fotografia do curso de Comunicação em Mídias Digitais, Dorneles Neves, disse que era possível escrever o alfabeto com fotografia. Apenas procurando letras em objetos do cotidiano, sem nenhuma manipulação. Aceitei o desafio (valia nota, hehe!) e fiz isso:

Layse

 

Anos depois, navegando pela internet, eis que encontro um site com uma proposta parecida. No Type to Design (typetodesign.com) você digita uma palavra, e cada letra é representada de alguma forma: fotografia ou ilustração. O legal é que você pode mudar as letras clicando nelas. São milhares de representações gráficas para cada uma. Depois que você faz sua arte, você pode baixar uma cópia em PDF. Fiquei horas brincando e aqui estão alguns dos resultados:

Type to DesignType to Design  Type to Design

O legal desse site é que ele foi feito por várias pessoas diferentes. O projeto 36 Days of Type consiste num desafio em que se deve postar no Instagram diversas variações de types durante 36 dias com a #36daysoftype. O resultado foi está biblioteca de tipos das mais variadas formas possíveis.

Type to Design
#36daysoftype no Instagram

Pra saber quem fez cada letra, basta posicionar o cursor em cima dela. No canto direito vai aparecer o nome do criador e a página da postagem. Se você se interessou pelo projeto, acompanhe os próximos dias da maratona na página do Facebook ou seguindo eles no Twitter.

Agora te passo o mesmo desafio que meu professor fez. Escreva seu primeiro nome com fotografias de cada letra. Não vale manipular ou usar Photoshop. Boa Sorte!

 

Saiba mais sobre o projeto no site: www.36daysoftype.com ou segue eles no Instagram (@36daysoftype)

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Arte Criatividade Ilustração

Passo-a-Passo: Construindo um personagem

Já pensou em criar um personagem? Sua personalidade e suas aventuras correndo o mundo em busca de um objetivo? Pois hoje trago para vocês um simples passo a passo da criação de um personagem, desde seu projeto em papel até a confecção do mesmo.

Vamos separar este processo em três etapas: biografia, design e concepção.

Biografia

Para começar, escreva a biografia do seu personagem: quem ele é? O que faz? O que busca? Quais são os seus sonhos? Quais seus talentos? Quais seus defeitos? Quais dificuldades tem que enfrentar? Ele é preguiçoso ou corajoso? É responsável ou não? Tem família? Emprego? Tente traçar a personalidade dele. As respostas dessas perguntas construirão as Características Psicológicas do personagem. Se quiser, faça um pequeno resumo da história. Isso vai facilitar muito o processo criativo.

Depois de desenvolver o psicológico de seu personagem, vamos partir para as Características Físicas. Explique como é cada parte do corpo: altura, cor de pele, cor de cabelo, tipo de cabelo, braços e pernas (finas, grossas, curtas ou compridas), corpo (fino, volumoso, barriga localizada ou não), cabeça, mãos, pés e vestuário. Com isso feito, chegou a hora de batizá-lo. Escolha um nome que combine com ele.

Design

Agora que você conhece seu personagem, podemos começar a desenhá-lo. Uma boa dica é pegar várias referências que se aproximem do que você quer fazer. Com essas figuras em mãos, faça um estudo de proporção. Primeiro trace uma linha no meio e conte quantas “cabeças” ele possui. Essa técnica toma como base a medida da cabeça para formar o corpo do personagem.

Procure pegar partes do corpo de várias referências. Pegue o nariz  e os olhos de um e o formato do rosto de outro. Vá montando seu personagem e se sinta livre para criar!

Faça um Model Sheet, com a visão de vários ângulos do personagem. Você também já pode fazer o estudo de cor. Teste diferentes combinações. No exemplo, eu fiz o estudo de cor e alguns ângulos do personagem. Você pode desenhar as expressões faciais ou gestuais também.

Moodel sheet do personagem
Model Sheet com a proporção das cabeças e estudo de cor

 

Concepção

Você já tem a base de seu personagem para aplica-lo em um livro, HQ, animação etc. Como exemplo de aplicação, vou mostrar como seria transformá-lo em um boneco usando massa de porcelana fria, também conhecida como Biscuit. Você pode usar outros materiais também.

Comece preparando seu ambiente de trabalho. Para deixar o boneco mais firme colocarei arame em seu interior, então tenha um alicate para trabalhar com este material:

Ambiente de trabalho

 

Faça um esboço. Aqui eu estou trabalhando com a altura de 15cm:

Esboço do personagem

Para trabalhar com a massa de Biscuit, você tem que colorir ela. Eu uso tinta a óleo para esta etapa. Aqui misturei duas tonalidades para alcançar a cor desejada:

Colorindo a massa

 

Modele a massa no formato do tronco do personagem. Detalhe para o arame que passa pelo centro do que virá a ser o corpo dele:

Modelando a massa

 

Para os braços, faça uma cobrinha e corte no tamanho adequado. Usei o esboço para medir os braços:

Fazendo os braços

 

Coloque o arame por dentro dos braços para dá mais sustentação:

Colocando arame nos braços do boneco

 

As mangas são duas simples bolas coladas com cola branca na estrutura do braço:

Fazendo as mangas para os braços

 

Agora faça o pescoço. Depois começamos a construir alguns detalhes da roupa:

Roupa do personagem

 

A construção das pernas segue a mesma lógica das cobrinhas. Já a calça, são duas bolinhas maiores que as mangas. Faça um leve amaçado em um dos lados da calça para encaixar melhor no corpo do personagem:

Construindo a perna e a calça

 

Com mais alguns detalhes já está tomando forma:

Primeira montagem do boneco

 

Eu acho as mãos a melhor parte! Você faz uma pequena bola, pequenas cobrinhas para os dedos e cola tudo. Aqui fiz também o detalhe da luva que você pode ver no ultimo quadro:

Passo a passo  das mãos

 

Para a construção dos sapatos, coloquei porcas de parafuso pra ajudar o boneco a ficar em pé. O encaixe na perna também é feito com arame:

Montagem dos sapatos

 

A melhor parte da cabeça é cortar o cabelo. Sério, é muito bom! Já o nariz é chatinho de fazer:

Fazendo a cabeça e o cabelo

 

Os olhos são mais simples:

Olhos do personagem

 

Agora vamos colocar a cabeça no lugar:

Encaixando a cabeça

 

O chapéu é formado de pequenos triângulos colados em um aro de Biscuit. Coloquei alguns detalhes como umas tirinhas nos cantos e bolinhas nas pontas:

Construindo o chapéu

 

Vamos pintar as pupilas dos olhos com uma caneta Nankin. Não é tão fácil quanto parece:

Pintando as pupilas

 

Para prender o chapéu na cabeça, use um arame:

Colocando o chapéu  na cabeça

 

Resolvi colocar o boneco em um suporte feito da mesma massa. Isso para garantir que ele ia ficar bem fixo em superfícies planas:

O suporte também é feito com Biscuit

 

E voalá, está pronto o personagem! Este é o Alam, prazer!

personagem-pronto

 

Agora é sua vez de criar o seu. Não esqueça de compartilhar sua criação com a gente!

Até a próxima!

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Arte Criatividade Ilustração

MD Entrevista: Gabriel Jardim

Dois mundos diferentes entram em conflito dentro de um elevador. Com essa premissa, Gabriel Jardim apresenta seu novo projeto. De Dentro Da Couraça traz dois personagens completamente distintos que, estando presos num mesmo espaço, terão que enfrentar a personalidade um do outro.

Este é o segundo trabalho de Gabriel Jardim pelo Catarse. Café, seu primeiro HQ, foi bem sucedido e financiado em 2014 com mais de duzentos apoiadores. Assim como em Café, neste novo quadrinho Gabriel traz uma história cotidiana, só que mais próxima do real. Conversamos com ele sobre este novo projeto e suas expectativas.

De Dentro Da Couraça, por Gabriel Jardim
De Dentro Da Couraça, por Gabriel Jardim

Por que o nome “De Dentro Da Couraça”?

Porque é onde acontece a história. O elevador como uma couraça, mas não só o elevador, eles também. É uma história de desabafos, eles são couraças que guardam seus pensamentos e frustrações.

Fale um pouco da história

É mais uma história de cotidiano. Nela, um cara está bebendo com os amigos num clima caloroso. Em contrapartida, uma bailarina que se mostra triste está se preparando para um espetáculo. Eis que os dois terminam por se encontrar no elevador e ficam presos nele. A partir de então, seus mundos diferentes entram em conflito.

O que lhe inspirou a escrever está história?

Alguns acontecimentos e reflexões que eu tive de verdade. Não vou aprofundar pra não dar spoiler, haha. Mas diferente de Café, que eu parei pra criar uma história do nada, essa saiu de dentro da minha couraça.

Página colorida em aquarela, por Gabriel Jardim
Página colorida em aquarela, por Gabriel Jardim

“Café” influenciou nesse novo trabalho?

Sim, porque foi a primeira experiência. Se eu evolui foi só porque comecei meu aprendizado com ele. E até tem alguns easter eggs dele no DDDC.

Quais são suas expectativas para este projeto?

Espero atingir mais pessoas e fazer com que elas se identifiquem ainda mais com essa história do que se identificaram com Café.

Fale sobre as recompensas para quem apoiar o projeto

As recompensas começam desde a versão PDF da HQ, até receber ela impressa autografada junto com cartões postais, sketches aquarelados, páginas originais e o nome creditado nos agradecimentos. Variam de acordo com o valor investido, lá tem tudo separado e explicadinho.

Deixe suas considerações finais

Convido todo mundo a conhecer o projeto e espalhar a palavra. Acredito que quem gostou do Café vai gostar ainda mais do DDDC. Um grande abraço a todos.

 

Ficou curioso? Então conheça mais sobre o projeto no site do Catarse. E você pode falar com Gabriel pelo email gabriel_jfs@hotmail.com.