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Papel levado a sério

É muito bonito de ver a importância que as crianças dão ao papel, vocês não acham?! Basta uma simples folha, lápis e aquilo tudo já vira uma brincadeira! E sabe o que é mais bonito ainda?! Quando o amor pelas folhas coloridas é levado a diante.

Vamos ver hoje uma seleção de trabalhos feitos com papel. Cores, recortes, colagens e montagens de encher os olhos!

A Coruja e o Corvo – Crowl Design

Arte em Papel - midiadrops
Clique na imagem para conferir o projeto completo 😉

O Crowl Design é um estúdio paraibano. O casal que está a frente dele criou o livro “A Coruja e o Corvo” para o trabalho de conclusão de curso de Ana Carolina – que cuidou de toda a engenharia de papel do projeto. Ilustrações, letras manuais e papel cortado: tudo isso deu forma a um livro muito diferente e encantador. Acompanhe o estúdio no Behance e no Facebook.

The Art of Saving a Life – Zim & Zou

Arte em Papel - midiadrops
Clique na imagem para conferir o projeto completo 😉

The Art of Saving a Life” vai além desse papercutting. O projeto apresentado acima é apenas um dos participantes desse gigantesco projeto (promovido por uma instituição do Bill Gates!) que busca falar sobre a importância das vacinas. Zim & Zou, da França, inspirados por essa causa, criaram um conjunto de seringas diferentes apenas com papel. Uma explosão linda de cores pasteis.

La Siesta – Jotaká

Arte em papel - midiadrops
Clique na imagem para conferir o projeto completo 😉

Esse projeto pessoal do espanhol Jotaká além de ser visualmente muito lindo tem uma ótima inspiração! O projeto é um culto ao abraço e a hora certa para recebe-los. Da pra perceber a ideia de conforto dos abraços e o romantismo do artista em cada pedaço de papel usado!

Lindos, não?! 😉

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Fotografia Variedades

+5 Bancos de imagens grátis

Sim, vocês já viram sobre a importância de usar imagens legais nessa postagem, com os 5 melhores bancos de imagens grátis que eu conheço.

Mas para maravilhosidade da internet não existem limites. Eis que, com mais um tempinho de pesquisas, descobri outros bancos que são igualmente bons.

Então, mais uma vez, se você trabalha com produção de conteúdo, e quer saber de mais boas fontes para te ajudar a encontrar “a foto”, pare tudo que você está fazendo e leia essa postagem (e depois, salve-a nos seus favoritos ~heuheue~).

Pexels

+5 bancos de imagens grátis midiadrops

Com imagens novas diariamente, o Pexels disponibiliza imagens com atribuição CC0, ou seja… Livres para qualquer tipo de uso, inclusive comercial! O banco já tem mais de 3.000 imagens e conta com uma ótima seleção. Eles também tem um site voltado só para vídeos, igualmente gratuitos.

FancyCrave

+5 bancos de imagens grátis midiadrops

Também com uma curadoria muito boa e imagens totalmente livres, o FancyCrave se diferencia por oferecer pacotes temáticos super legais. Então, se você já tem um tema em mente e quer baixar várias fotos de uma só vez, esse pode ser o seu lugar. É só dar uma olhadinha direto nos photo packs.

StartUps Stock Photos+5 bancos de imagens grátis midiadrops

Com um vasto acervo de fotos voltadas para o público das startups, esse site tem sido uma das minhas primeiras fontes quando preciso postar algo aqui no blog, pois as fotos geralmente envolvem algum item tecnológico. O site mostra de uma maneira interessante e com ótimas fotos o cotidiano das startups.

Life Of Pix

+5 bancos de imagens grátis midiadrops

Fotos de paisagens, pessoas e natureza são o foco desse site, que é mais um dos maravilhosos que são adeptos as imagens de uso livre.  O site não fala muito sobre como é o processo de curadoria das imagens, mas pelo que pude perceber são apenas fotos que foram submetidas através do site.

Magdeleine

+5 bancos de imagens grátis midiadrops

Fechando o post com uma sugestão da nossa colaboradora Marina, o site Madgeleine se destaca pela sua busca que pode facilitar e muito nosso trabalho. Dá pra buscar pelas categorias, pelas cores, por tags e pela licença da foto. Sobre o último item, é legal ficar atento pois nem todas as fotos do site são de uso livre. A parte boa é que o site é bem sinalizado então dá pra saber facilmente sob que licença as fotos estão!

 

Façam bom uso! E se souberem de mais sites legais com fotos free, corre aqui pra contar pra gente 😉

 

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Variedades

O jogo do bicho das profissões

Ultimamente eu tenho respondido muito uma pergunta que eu tenho um certo receio em responder. “Fulana é desenvolvedora, sicrana é designer, maria é artista… E você, é o que?!”

Imagem do projeto One of Us - O jogo do bicho das profissões
Imagem do projeto One of Us

Eu tenho certeza que não sou a única pessoa do mundo que sofre desse mal, até porque tenho dezenas de colegas que entraram num curso que não facilita em nada essa resposta. Comunicação em Mídias Digitais. “Ein? É negócio de computador né?!”. É! É negócio de computador, é negócio de internet, de arte, de design, de escrita, de vídeo e de muitas outras coisas. Lá eu não vou ser jornalista, nem designer, nem programadora. Eu vou ser ~orgulhosamente~ produtora de conteúdo.

A verdade é que estar em um curso multidisciplinar não é nada fácil, quando o mercado que tenho que conviver não está pronto para um profissional com tantas aptidões. Chega a ser confuso, já que eu teria que escolher uma profissão para seguir na vida e me sinto confortável com várias delas.

A minha experiência de estágio foi (na verdade ainda está sendo) muito interessante. Eu entrei numa agencia digital para ser social media, depois passei para a área de criação e atualmente sou front-end. Já estou com a equipe há 1 ano e 8 meses. O aprendizado em cada área que passei foi importante para conectar melhor os meus conhecimentos e para que eu pudesse estar onde estou hoje (na área que eu considero minha prioridade).

Pensei em escrever uma reflexão (vulgo textão) pra dividir essa angústia que já mora a tanto tempo dentro do meu peito, e, quem sabe, aconselhar e receber conselhos de quem passa pela mesma situação.

Afinal, quem sou eu no jogo do bicho?!

Já quiseram me chamar de “Designer Unicórnio” que é o designer capaz de projetar as interfaces e codifica-las. Aí eu lembrei que eu não posso fazer só isso. Também posso escrever. Também posso criar criar campanhas e desenvolver ideias. Também posso produzir. Também posso dar consultorias. E o termo, que inclusive é perigoso (falarei disso mais pra frente), se tornou inútil para mim.

Eu não sou um belo cavalo alado com um chifre em espiral na cabeça. Eu sou apenas eu, a par do meus conhecimentos, buscando um lugar – notável, por que não?! – no mercado de trabalho (e na vida). Alguém que quer se sentir confortável fazendo o que gosta e que pode fazer algo relevante com isso.

Falta de foco: o ponto negativo

Mais enlouquecedor do que ter que escolher um nome pra sua profissão pode ser escolher um foco. Quando se gosta de muita coisa fica difícil criar um hábito de estudo que englobe tudo. Por isso eu indico: divida o seu tempo.

Estudar não é fácil, requer disciplina, comprometimento e tempo. Não pense que em um curto prazo vai conseguir ficar expert em tudo, por isso, criar projetos e objetivos a longo prazo pode te ajudar bastante a desenvolver todas as suas skills.

Se a ideia não é ter milhões de certificações a coisa melhora um pouco. Querer ser bom numa coisa que nos faz bem não necessariamente obriga que a gente trabalhe com ela. Nosso tempo extra pode se transformar num ótimo desenvolvedor de skills! Confie nos seus instintos, vá criando e executando. Errar milhões de vezes, pedir opiniões e quebrar a cara faz parte do processo. Depois disso, apostando que você está melhor e mais maduro, vá ser feliz.

Multidisciplinaridade: o ponto positivo

Conhecer vários processos pode se tornar uma experiência fantástica. Você pode participar do começo ao fim de um projeto, ajudar aos colegas e com a experiência vai conseguir prever o andamento das coisas e tornar o workflow mais eficiente. Também vai fazer você conhecer melhor as limitações (suas e da equipe que trabalha com você).

Compreender e participar de várias áreas do conhecimento (note que ninguém aqui está falando em especialistas) vai te ajudar a crescer dentro da sua própria área. Você só precisar aproveitar os diversos conceitos e aplica-los a sua realidade.

No meu caso, como designer e desenvolvedora de interfaces (front-end) eu tenho consciência que não sou uma máquina de WYSIWG (what you see is what you get). Então, participando do projeto junto com o designer, posso indicar melhores soluções para cada problema que venha a surgir.

Cuidado com a exploração

Como citei lá em cima, há sempre um risco em ser um profissional que sabe de muitas coisas. Em tempos de crise e ambição desenfreada ~e não só nesses tempos~ as empresas contratam alguém que possa fazer o trabalho de duas pessoas pelo preço de uma.

Os contratantes sabem que você é capaz de fazer, vai entender o que está fazendo e vai ser capaz de entregar o produto com um custo menor de produção para eles.  Então, é importante se cuidar e não deixar que a relação de trabalho passe para uma relação de exploração profissional.

 

Ainda não escolhi uma resposta pra pergunta que deu origem a esse texto, mas depois de encarar os fatos não vou mais me sentir culpada por não saber como responde-la. Eu faço muitas coisas e eu posso ser boa em todas elas. E você também pode.

Alguém mais já se sentiu assim?! Com medo de que no futuro não exista uma cadeirinha reservada pra si, em qualquer empresa ou área que seja? Sem querer colocar um rótulo no cartão de visita?!

 

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Criatividade

Colorindo o feed do Instagram

O Instagram é uma das redes sociais mais usadas no mundo! São em média 300 milhões de usuários ativos e 70 milhões de postagens por dia. Que potencial, né?! Se você vive conectado, deve ter uma conta por lá, já que o app existe para a maioria dos dispositivos móveis.

Pra ajudar a colorir um pouco o seu feed, e diminuir a quantidade de selfies (haha) fiz uma seleção de 5 feeds pra você seguir agorinha mesmo!

1. Wandson

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As fotos de Wandson Lisboa refletem bom humor! São objetos do dia a dia como brinquedos, comidas e utensílios que se reúnem em fotografias coloridas e divertidas. O cara é bem viciado no Woody e no Buzz Lightyear (quem não ama Toy Story?) então não é difícil encontrar eles e outros personagens por lá!

2. Lucía Fernández Muñiz

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Fotógrafa e vídeo maker espanhola que já trabalhou com muitas bandas e marcas famosas. Liam Gallagher, Carolina Herrera e Two Door Cinema Club estão no portfólio da moça. Se está buscando cores, fotografias conceituais e inspiração pra fotos femininas, vai encontrar muita coisa legal nessa conta.

3. Izaac Brito

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Ilustrador, especialista em personagens e conhecedor de muitas técnicas, Izaac Brito usa sua conta pessoal do Instagram também como uma espécie de portfólio. Por lá você vê os desenhos de práticas do artista e ainda fica sabendo de seus novos projetos. O artista inclusive já passou por aqui em 2013 num post sobre o Coletivo DIA.

4. Margot Mchn

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O cotidiano parisiense pelos olhos de Margot Mchn. Um feed bastante calmo, onde as cores pasteis reinam e se misturam em perfeita harmonia. Aos olhos de Margot, tudo pode virar uma bela foto, e vale a pena conferir as expressões geralmente minimalistas da moça.

5. Lauren Hom

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De longe, um dos meus feeds favoritos de todo o Instagram. Lauren é especialista em letterings e a cada atualização trás pro feed muita cor e inspiração. Ela já criou vários projetos interessantes e costuma mostrar resultados de trabalhos com outros artistas incríveis! No feed da Lauren a gente também pode ver um pouco do seu processo de criação.

 

Muita cor e muita inspiração pra semana e pro feed de vocês!

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Criatividade Design

Flâmula Estúdio – 36 Days Of Type

Conheci o Flâmula Estúdio Criativo por causa do projeto 36 Days Of Type, e me surpreendi imediatamente pelo trabalho deles, que é extremamente bem executado e tem um apelo visual muito legal!

A gente precisa admitir que não é um projeto muito fácil! Afinal, pensar, criar e executar uma letra por dia pode ser bastante cansativo. Pelo resultado do trabalho, a gente percebe o cuidado que o Frederico (responsável pelo estúdio) teve em cada peça.

tipografias flâmula estúdio midiadrops

Tendo conhecido o projeto através de um amigo que é colega de profissão (designer), ele viu ali uma oportunidade de se aprofundar nos estudos de lettering e tipografia, área que já tinha interesse. Para as criações o principal software usado foi o Illustrator, pela qualidade oferecida nas imagens vetoriais, e o Photoshop.

Em conversa com Frederico, ele contou que uma das melhores partes de ter participado foi ter muita liberdade criativa! Deu pra experimentar, se auto desafiar, sair da rotina, conhecer novas técnicas, novos processos e tudo isso sem perder a essência da leitura dos tipos.

tipografias flâmula estúdio midiadrops

Essa liberdade oferece ao artista um estilo bem legal de processo criativo e aumenta bastante a confiança nas técnicas escolhidas, e nesse caso não poderia ser diferente! Foi apostando no lado sensorial e na percepção visual que as letras foram se desenvolvendo, até chegar ao resultado final que reflete a essência criativa do estúdio.

Não direi que foi fácil, pois nem sempre nossa criatividade, inspiração, a busca por um resultado eficaz ou mesmo o pique corporal estão a todo vapor. Todos temos nossas limitações e saber reconhecer isso é um fantástico auto-aprendizado. – Frederico Mattos

tipografias flâmula estúdio midiadrops

Depois de buscar muitas referências, pedir muitas opiniões dos amigos e pesquisar bastante para o desafio, o Flâmula Estúdio já colheu frutos concretos, como a parceria com o Estúdio Cão.

Se você gostou do trabalho, pode continuar acompanhando no Behance e no Facebook!